segunda-feira, 1 de outubro de 2012

QUEM FISCALIZA O MEC???

Leiam a reportagem abaixo e entenderão o meu comentário. Estou na coordenação do Curso de Direito do CEAP desde agosto de 2007. Primeiro como Adjunto do Prof. Elias Salviano, depois, a partir de agosto de 2009, na condição de coordenador geral. REcebi 2 comissões de verificação. Vamos para o nosso 2º ENADE. Somos fiscalizados o tempo todo para oferecer um ensino de qualidade. E lutamos diariamente para que isso aconteça. Contratar professores, demitir professores (alguns amigos pessoais), selecionar alunos no vestibular, aprovar e reprovar, elaborar projeto pedagógico, são exemplos das batalhas diárias.
Mas a reportagem abaixo demonstra o fracasso do MEC e das secretarias estaduais e municipais de educação, e pergunto, o que serão feitos dos seus gestores? atribui-se ao ensino superior receber alunos que não se formam corretamente no primeiro e segunda graus e chegam na faculdade com deficiências. O que fazer? a que custo?
a diminuição de jovens no ensino será sentida mais na frente. Uma geração perdida, que engrossará as estatísticas do subemprego e dos programas sociais do governo. e a punição para os culpados? nada se fala, um dos responsáveis na verdade acabou ganhando um prêmio, o de ser candidato a prefeito da maior cidade do Brasil, e deixou a educação no começo de mais um  problema.
Esta postagem é de minha única responsabilidade e reflete a minha opinião pessoal e não a do curso de Direito do CEAP.
Prof. MSc. Paulo Mendes


POLÍTICA

O mais grave dos riscos, por Miriam Leitão

Miriam Leitão, O Globo
O IBGE revelou uma notícia assustadora, mas não houve reação à altura. O Brasil tem um milhão quatrocentos e quinze mil crianças de 7 a 14 anos oficialmente analfabetas pelo registro da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad). E de 2009 a 2011 caiu — sim, é isso, caiu — o percentual de jovens de 15 a 17 anos na escola. Será que é assim que queremos vencer?
A vastidão da tragédia educacional brasileira não caberia nesta coluna, e arruinaria — querida leitora, caro leitor — este seu domingo. Por isso vamos pensar juntos apenas em alguns números. Fomos informados dias atrás pelo IBGE que em 2009 o Brasil tinha 85,2% de jovens de 15 a 17 anos na escola.
O que equivale a dizer que 14,8% não estavam, e isso já era um absurdo suficiente. Mas em 2011, a Pnad descobriu que o número tinha piorado e agora só há 83,7%. Aumentou para 16,3% o total de jovens nessa faixa crítica que estão fora da escola.
Em qualquer país do mundo, que saiba a natureza do desafio presente, esses números seriam motivo para se fazer um escândalo, iniciar uma investigação, chamar as autoridades à responsabilidade. O ministro se desculparia, os educadores seriam entrevistados para saber como resolver o problema, os contribuintes exigiriam mais respeito com seus impostos, os pais se mobilizariam.
Mas a notícia foi dada numa sopa de outros indicadores e sumiu por lá. Em alguns jornais foi destaque, em outros, nem isso.
Como assim que em 2012 o país fica sabendo que tem menos — e não mais — jovens onde eles deveriam estar? E mesmo assim não se assusta, não reage? Difícil saber o que é pior: se a notícia em si ou a falta de reação diante da notícia.
Os demógrafos já nos informaram que estão nascendo menos brasileiros, e que, por isso, a população vai parar de crescer. Os empresários estão dizendo que há um apagão de mão de obra, falta trabalhador qualificado.
Leia a íntegra em O mais grave dos riscos

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