O comprometimento de um profissional com sua área de atuação, reflete o valor e a importância que dá ao que faz. Um exemplo disso é o caso do goleiro do São Paulo Rogério Ceni, ele afirma que começou a treinar cobranças de faltas, porque na época em 1996, seu time não tinha um bom cobrador de falta e em virtude disso sua equipe não fazia gols de falta.
Ele então começou a treinar com o incentivo do técnico da época (Telê Santana), e para fazer isso ele chegava sempre antes nos treinos e era sempre o último a sair e claro treinava, treinava e treinava por conta própria. Chegava a bater de 2.500 a 3.000 mil faltas por mês e antes de fazer a primeira cobrança oficial chegou a bater 15.000 faltas nos treinos. Em 1997 quando o técnico Muricy Ramalho autorizou-o a bater a primeira falta, foi o início de uma nova fase em sua vida coroada de sucesso.
Pensar na equipe em que trabalha, e querer o melhor para o grupo foi determinante para tomar a decisão de ser um batedor de faltas. Com sua dedicação e persistência, ele hoje colhe os louros dos seus esforços. Enfrentou dificuldade, sim, quem não enfrenta, inclusive em 1999, foi vetado pelo técnico Mário Sérgio a se aventurar na empreitada, mas logo em seguida com Carpegiani, voltou às cobranças de faltas e também pênalti.
Fazer sempre o seu melhor, não se acomodar, mostrar que pode sempre fazer mais, progredir, agregar valores a sua equipe é o diferencial da pessoa, do profissional campeão. Neste último domingo Ceni completou a marca histórica de 100 gols, é o primeiro goleiro no mundo a atingir essa marca.
Ser um estudante, professor e profissional de sucesso é não se acomodar, é estar sempre inquieto “se achar que tudo está bom as coisas não progridem mais”.
Faça a diferença no que você se propõe a fazer. Faça o melhor! texto da profa. Elizabeth Magno, coordenadora pedagógica do CEAP 
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