segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CAÇADA A BIN LADEN

Leia o texto do jornalista americano onde é narrada a história da morte de Bin Laden
Nicholas Schmidle, The New Yorker
Pouco depois das onze da noite do dia 1º de maio, dois helicópteros MH-60 Black Hawk saíram do aeroporto de Jalalabad, no Afeganistão, e embarcaram numa missão secreta que os levaria ao Paquistão para matar Osama bin Laden.
Nas aeronaves estavam 23 SEALS da Marinha, do Grupo Seis, conhecido oficialmente como Grupo Especial de Desenvolvimento de Guerra Naval (em inglês DEVGRU).
Também estavam a bordo um tradutor americano de origem paquistanesa, a quem chamarei de Ahmed, e um cachorro chamado Cairo, um pastor belga. Era uma noite de lua nova e os pilotos dos helicópteros, com óculos de visão noturna, voaram sem luzes sobre as montanhas que percorrem a fronteira com o Paquistão.
As comunicações por rádio foram reduzidas ao mínimo e uma estranha calma se instalou na cabine.
Quinze minutos mais tarde os helicópteros estavam sobre um vale alpino e penetravam, sem ser percebidos, no espaço aéreo paquistanês. Há mais de 60 anos que o Exército desse país mantém um estado de alerta contra seu vizinho do leste, a Índia. Devido a essa obsessão “as principais defesas aéreas estão voltadas para leste”, explica Shuja Nawaz, um estudioso do Exército paquistanês, autor do livro “Espadas Cruzadas: Paquistão, seu Exército e as Guerras Internas”.
Vários oficiais e altos funcionários do Governo concordam com essa avaliação, mas um militar paquistanês de alta patente, com quem conversei em Rawalpindi, discorda: "Ninguém deixa suas fronteiras desamparadas”.
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